Em
assembleia realizada no início da noite de ontem, os bancários do estado
decidiram pelo início de uma greve a partir do dia 6 de outubro. A categoria
reivindica, principalmente, reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
A paralisação atingirá bancos públicos e privados. Em todo o estado, segundo
estimativa do sindicato da categoria, mais de 5 mil trabalhadores devem aderir
ao movimento paredista.
A
paralisação por tempo indeterminado foi aprovada durante assembleia realizada
na sede do sindicato, localizada na Rua do Sol, no centro da cidade.
No
encontro, que ocorreu na sede do Sindicato dos Bancários, na Rua do Sol (
Centro), a categoria decidiu ainda pelo envio de uma moção de repúdio ao Banco
Bradesco por causa de práticas considerada antisindicais – por ter obrigado os
funcionários a chegarem mais cedo nos seus locais de trabalho.
Reivindicações – Os
bancários reivindicam reajuste salarial de 35%. Durante a assembleia, ontem, a
categoria rejeitou o reajuste salarial de 5,5% oferecido pela Federação
Nacional dos Bancos (Fenaban) e o abono de R$ 2.500. “O reajuste oferecido pela
Fenaban está abaixo da inflação e o abono é prejudicial por não se incorporar
aos salários e a aposentadoria”, disse Eloy Natan, presidente do Sindicato dos
Bancários do Maranhão (Seeb/MA).
Além
do reajuste salarial, os bancários reivindicam também o fim das metas; plano de
saúde após a aposentadoria; a contratação de novos bancários e abertura de
novas agências; o pagamento de insalubridade e adicional de periculosidade para
os bancários detentores de segredo e chaves; a manutenção de 100% dos tíquetes
para os bancários que estejam de licença médica e o fim do assédio moral, entre
outros.
No
dia 5 de outubro, a categoria voltará a se reunir em assembleia geral para
definir de que forma conduzirá o movimento grevista no estado e avaliar uma
possível nova proposta, caso ela venha a ser oferecida pela Fenaban.
No
ano passado, a greve dos bancários começou no dia 30 de setembro e foi
encerrada no dia 6 de outubro. Na ocasião, a decisão pelo fim da greve foi
pautada na decisão do comando nacional, que decidiu aceitar, em nome da
categoria, o reajuste de 12,2% no valor do vale refeição, 8,5% no valor do
reajuste salarial e 9% no valor total do piso salarial. Na ocasião, apenas o
Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste não aceitaram a proposta da Fenaban.
Mais
Principais reivindicações dos bancários
–
Reajuste de 35%;
–
Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no percentual de 25%
–
Piso salarial do Dieese – R$ 3.377,66.
–
Isonomia.
–
Fim das metas.
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Fim da mesa única da Fenaban, negociação direta com o governo.
–
Estabilidade no emprego durante a vigência do Acordo.
–
Liberação de todos os diretores eleitos.
–
Plano de saúde para os bancários após a aposentadoria.
–
Contratação de mais bancários e abertura de novas agências.
–
Todos os bancários, inclusive o gerente geral, passem o ponto eletrônico.
–
Insalubridade e periculosidade para os bancários detentores de segredo e chaves.
–
Manutenção de 100% dos tíquetes para os bancários que estejam de licença-médica.
–
Fim do assédio moral.
Com informações do Blog Djalma Rodrigues
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