Contrariando
o que esperava o governo atual governo, que acreditava que os servidores não
teriam coragem de cruzarem os braços pela luta por seus direitos, a grande
maioria dos trabalhadores em educação de Araioses parou neste primeiro dia de
paralisação.
A
pauta reivindicatória do SINDSEPMA, foi discutida exaustivamente. E até mesmo
depois da assembleia realizada dia 5, a diretoria do sindicato e demais representantes
dos trabalhadores em educação, voltaram a discutir a pauta na segunda feira dia
7, com a prefeita, secretaria de educação e procuradoria. E surpreende agora,
nesse primeiro dia de paralisação, manobras muito bem sincronizadas estejam
sendo efetuadas para enfraquecer o movimento, como a oferta de vantagens
indevidas aos servidores por parte de gestores de escolas, como trabalhar nos
dias de paralisação e folgar na semana seguinte.
Sobre
o assunto, o presidente do sindicato, professor Arnaldo Machado, manifestou a
sua indignação com a manobra: “Estão tentando boicotar nossa paralisação, que é
direito nosso e legitima diante da legislação vigente. Constrangendo os
servidores, questionando-os a toda hora se vão ou não parar, oferecendo folga
na semana seguinte para os servidores trabalharem durante o período de
paralização”.
“Nossos
servidores são livres para tomarem suas decisões e julgarem pelos próprios
interesses; individuais ou coletivos, mas da forma como estão sendo assediados
é imoral e tomaremos as medidas judiciais necessárias”. Completou Arnaldo
Machado.
Em
nota à imprensa local, nesta segunda feira 14, o procurador Alberto Loyola
declarou:
“No
presente caso concreto, entendemos que o serviço público educacional
caracteriza-se como de extrema essencialidade. Entendemos ainda que o direito
fundamental à educação é de extrema importância para o pleno desenvolvimento da
criança e do adolescente, devendo sua prestação ser contínua e ininterrupta em
detrimento ao direito de greve dos servidores”.
Mas
questionado sobre a oferta de folgas aos trabalhadores em dias não deliberado
para paralisação e em que os servidores deveriam estar trabalhando, Alberto
Loyola disse não ter conhecimento e considerou os casos isolados, sem a
orientação de qualquer autoridade do governo municipal.
Mas
para o Arnaldo Machado, a manobra tem o único objetivo de prejudicar a adesão à
paralisação que ocorre não somente em Araioses, mas no Brasil inteiro.
ASCOM –SINDSEPMA
Nenhum comentário:
Postar um comentário