quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Prefeita ostentação é condenada a prisão domiciliar

Mais uma vez a ex-prefeita de Bom Jardim cai nas garras da polícia. Lidiane Leite, conhecida como “Prefeita Ostentação”, foi presa na manhã desta terça-feira, dia 24, em São Luís.
Lidiane estava em sua residência no bairro do Araçagy, região metropolitana, quando foi encaminhada para a sede da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), localizada no bairro do São Francisco.
Ela chegou à Seccor no carro do seu advogado, Berilo Freitas, acompanhada pela guarnição policial e mais outros dois advogados. Sua prisão foi decretada pelo juiz Rapahel Guedes, da comarca de Bom Jardim. A acusada deverá cumprir pena em prazo indeterminado, cujo motivo da condenação permanece em segredo de justiça.
Por volta das 14h20 desta tarde, Lidiane saiu acompanhada pelos advogados na viatura da polícia. De visual novo, aparentemente tranquila, ela não quis gravar entrevista e foi levada para sua residência, onde cumprirá pena domiciliar sem tornozeleira eletrônica, segundo o delegado da Seccor.
Segundo o advogado de defesa, Berilo Freitas, não há necessidade para o mandado de prisão contra sua cliente. Ele afirma não saber o motivo real da decisão, mas afirma não se tratar de improbidade administrativa. “Vamos tomar
ciência do teor da decisão e da ação penal, para assim revertermos a ação. Não tem sentido esse mandado. Lidiane não dificulta as investigações. Ela está esse tempo todo recolhida em domicílio, tem filhos menores e não tem contato com a administração pública”, afirma.
Essa é a segunda detenção de Lidiane. Ela já tinha sido presa pela Polícia Federal em março de 2016, onde recebeu duas condenações na esfera Civil. Lidiane ficou conhecida nacionalmente como “Prefeita Ostentação” por mostrar vida de luxo nas redes sociais. Em abril, a Justiça pediu a indisponibilidade de bens da acusada por fraude de licitação de R$ 480 mil para aquisição de fardamento escolar na rede municipal de educação. Ela também teve bens bloqueados no montante de R$ 12 milhões.

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