Como
parte de uma reforma educacional, o Senado argentino aprovou lei que acabará
com o vestibular para universidades públicas do país. A reforma na chamada Lei
de Educação Superior elimina a necessidade da prova para ingresso nas
instituições públicas de ensino superior. A ideia é que baste a certificação de
aprovação no ensino médio para que qualquer aluno seja aceito em uma
universidade pública. De acordo com o jornal La Nacion, o artigo 7 da nova lei
determina que "todas as pessoas que aprovem a educação secundária podem
ingressar de maneira livre e irrestrita na educação superior".
A
lei também abole que as instituições referidas cobrem taxas ou importos por
qualquer tipo de educação fornecida, considerando como responsabilidade do
Estado o financiamento, supervisão e fiscalização das instituições nacionais.
Atualmente na Argentina, essas universidades cobram taxas pelo ensino à
distância e pós-graduação, o que não poderá acontecer, uma vez que a reforma na
lei entre em vigor.
Outras
reformas menores também foram feitas na lei, como a resolução de que qualquer
instituição pública poderá adotar critérios próprios quanto ao que consideram
um estudante regular da universidade. Anteriormente, apenas instituições com
mais de 50 mil alunos tinham autonomia para fazê-lo.
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