Uma
operação da Polícia Civil do Maranhão apertou ainda mais o cerco no combate ao
furto de energia nas serrarias e empresas que fazem ligações clandestinas no
interior do Estado. Nesta sexta-feira (20), estão sendo cumpridos mandados de
busca e apreensão, além de inspeção em mais dois alvos identificados pela
polícia.
Nessa
quinta-feira (19), inspeções foram realizadas em quatro madeireiras de
Buriticupu (MA), a 417 km de São Luís. Peritos do Instituto de Criminalística
(Icrim) constataram evidências de furto de energia nas madeireiras Tayná, do
Nonato, do Edilson e do Edmar, onde os trabalhos foram suspensos. A polícia
apreendeu quatro transformadores de energia elétrica e dois motores.
A
operação foi iniciada na última segunda-feira (16), com uma ação
em Centro do Guilherme (MA) – município localizado no oeste do Estado, a cerca
de 200 km de distância da capital –, onde foram inspecionadas duas serrarias e
ouvidos funcionários. A polícia apreendeu dois transformadores de energia
elétrica e cabos multiplexados, constatando o furto de energia. Segundo a
concessionária de energia elétrica, o valor não faturado representa perda anual
de R$ 43 milhões para a empresa.
A ação teve sequência na terça-feira (17), em Porto Rico
(MA), no litoral ocidental, onde foi autuado em flagrante de Herbeth Sá
Furtado, proprietário de uma fábrica de gelo. Na empresa, selos rompidos e um
medidor adulterado foram a constatação do crime. O dono da fábrica de gelo foi
liberado mediante pagamento de fiança de R$ 1 mil.
No
mesmo dia, pela noite, outras duas ações resultaram em mais prisões e
apreensões. Em Peri Mirim (MA), a 330 km da capital maranhense, foram
realizadas uma perícia e oitiva com o funcionário de uma cerâmica. Um
transformador foi apreendido.
E
em Luís Domingues (MA) – localizado no extremo litoral ocidental do Estado, a
568 km da capital maranhense –, o secretário municipal de Obras e Transportes,
Elves Garrido dos Santos, foi preso em flagrante e confessou ter determinado a
realização de uma ligação direta de energia elétrica (conhecida popularmente
como ‘gato’) do prédio da prefeitura. Ele foi liberado mediante pagamento de
fiança, no valor de R$ 1 mil.
G1 Maranhão
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