Como
havia prometido assim que assumiu o governo do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)
assinou um decreto que proíbe que estabelecimentos estaduais, como escolas,
recebam o nome de pessoas vivas ou de responsáveis por violações de direitos
humanos durante o regime militar.
Decreto
assinado no dia 4 de janeiro desse ano e publicado no Diário Oficial do Estado
no último dia 14 muda o nome de 37 estabelecimentos do patrimônio estadual. No
lugar, ganharam a homenagem professores, religiosos, políticos e outras
personalidades de destaque que já morreram.
Quem
mais perdeu homenagens foi o ex-presidente José Sarney, segundo reportagem de
Diego Emir, publicada nesta terça-feira 9 no Estado de S. Paulo. Mas ele não
foi o único. “Os ex-governadores Edison Lobão – atual senador e ex-ministro de
Minas e Energia – (três), Roseana Sarney (três), João Alberto de Souza (duas) e
João Castelo (uma) também tiveram seus nomes trocados”, contabiliza o repórter.
Até o poeta Ferreira Gullar deixou de nomear um local público.
Sob
o argumento de que não há motivos para se homenagear ditadores, Flávio Dino
também tirou os nomes dos ex-presidentes militares Castelo Branco, Emílio
Garrastazu Médici e Arthur Costa e Silva de dez escolas de cidades diferentes
no Maranhão em março do ano passado.Confira aqui a
íntegra da matéria.
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