Teresina é a capital mais desenvolvida do
Nordeste e a 12ª do Brasil, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do
Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O índice Firjan de Desenvolvimento Municipal
(IFDM) considera indicadores nas áreas de educação, saúde e emprego e renda e
tem como base os dados consolidados de 2013. Foi analisado o nível de
desenvolvimento econômico dos mais de 5 mil municípios brasileiros
O índice varia de 0 a 1 e, quanto mais
próximo de 1, melhor é o desenvolvimento da cidade. Na avaliação geral,
Teresina obteve nota 0,7813. Na área da saúde, a nota da capital piauiense foi
de 0.7814. A educação, foi de 0,7816 e, no quesito emprego e renda, o índice
obtido foi 0,7809. Isso significa que Teresina possui, de acordo com a
pesquisa, um desenvolvimento moderado em todos os pontos analisados.
Para o prefeito Firmino Filho, a posição
ocupada por Teresina no cenário nacional é motivo de orgulho e resultado de
todos os esforços da administração. “É importante perceber que as medições que
são feitas externamente por instituições renomadas reconhecem os avanços que a
cidade tem tido, principalmente na área de saúde e de educação”, disse o chefe
da administração municipal.
O Prefeito faz referência também aos estudos
do Banco Mundial, que apontou Teresina como das cidades mais competitivas da
América Latina, e da Folha de São Paulo, destacando a capital piauiense como a
12ª cidade brasileira em investimentos.
Pesquisa
Firjan
A Firjan calcula o índice de educação pelo
número de matrículas no ensino infantil, a média de aulas diárias e o resultado
do Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) no ensino fundamental. Em 2014,
por exemplo, Teresina obteve a maior nota entre as capitais nordestinas. Nas
séries iniciais, 4ª e 5ª, a cidade obteve nota 5, superando a meta estipulada
pelo Ideb, que é de 4,9. Outro ponto destacado na educação de Teresina é o
número de crianças matriculadas nas séries iniciais. Em 2015, foram 17 mil
alunos no ensino fundamental, fazendo com que Teresina cumprisse, antecipadamente,
a meta 1 do Plano Nacional de Educação.
Quanto à saúde, o índice é calculado com base
no número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos
infantis por causas evitáveis e número de internações sensíveis à atenção
básica (ISAB). Em 2015, por exemplo, foram agendados 1 milhão, 815 mil e 554
consultas, exames e cirurgias ambulatoriais por meio do sistema de marcação
Gestor Saúde.
Quanto ao índice emprego e renda, o índice
leva em conta o quanto a cidade gera de empregos formais, sua capacidade de
absorver a mão de obra local, quanto de renda formal é gerada, os salários
médios e a desigualdade social. Em Teresina, durante o ano de 2015, foram
criados com 5.928 postos de trabalho, sendo 4.253 através das empresas de Call
Center, setor que recebeu importantes incentivos fiscais da Prefeitura de
Teresina.
John Cutrim
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